terça-feira, 30 de setembro de 2008

A crise americana em "brasileiro"


 
Esta é a melhor forma de entender o que aconteceu. De uma clareza fantástica.

 

Explicação da crise americana ao melhor estilo do 'brasileiro'.


Tradução da crise do subprime


É assim, ó:

O seu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender
cachaça 'na caderneta' aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase
todos desempregados.

Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço
da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços
pagam pelo crédito).

O gerente do banco do seu Biu, um ousado administrador formado em
curso de emibiêi, decide que as cadernetas das dívidas do bar
constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro
ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços como garantia.

Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais
recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS
ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o
que quer dizer.

Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de
capítais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F,
cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu
Biu ).

Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos
sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.

Até que alguém descobre que os bêubo da Vila Carrapato não têm
dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Biu vai à falência. E
toda a cadeia vai discarga abaixu.


 

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Como será nosso novo RG.

O novo documento de identidade vai ter modelo e tamanho de um cartão de crédito. A maior novidade é o chip, que vai armazenar todas as informações da pessoa, tais como cor da pele, altura e peso, além de informações trabalhistas, previdenciárias, criminais e o que mais for necessário.
Com a implantação do AFIS (sigla em inglês do Sistema Automático de Identificação de Impressões Digitais) no Instituto Nacional de Identificação (INI) da Polícia Federal, a intenção é gerar um número nacional para todos os brasileiros.
Hoje, cada órgão que cuida do assunto nos estados produz um número diferente de carteira de identidade, o que possibilita uma pessoa a emitir o documento em diferentes regiões.
Agora, as impressões digitais não serão mais no método 'dedão na tinta', mas sim escaneadas, e as informações serão enviadas para um banco de dados do INI, que fará um único banco de dados, alimentando o AFIS. Então, a partir de 2009, essa será a nossa nova carteira de identidade (vide abaixo ou em anexo), que deixa de ser RG para ser chamada de 'RIC' (Registro de Identidade Civil):
 


novo RG
Imagem na Web: http://www.webmais.com/a-nova-carteira-de-identidade-dos-brasileiros/


 

As informações não são registradas com uma tinta, então nenhum reagente químico pode alterá-la; todos os dados são gravados a laser no corpo do documento.
Além do mais, itens de segurança como dispositivo anti-scanner, imagens ocultas e palavras impressas com tinta invisível, fotografia e impressão digital a laser e a possibilidade de armazenar no chip diversas informações do portador, vem a ser o grande diferencial do novo documento.


A proposta é que, em nove anos todos os brasileiros tenham o novo registro, que vai acabar com o problema de homônimos (pessoas que têm o mesmo nome e números de registro diferentes), e principalmente com as fraudes.

A nova carteira de identidade dos brasileiros, que deverá entrar em vigor em janeiro do ano que vem, vai ter informações de RG, CPF e Título de Eleitor em um só documento.
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