O Surgimento da Palestina Moderna - A Versão Comum
A historiografia da Palestina começa quando da incursão de Napoleão pela Palestina e Síria no final do século 18.
Mas o papel de modernizar a Palestina foi realizada pelo governante Muhammad Ali (de onde o lutador se inspirou), que trabalhava a serviço do sultão otomano no período de 1831 a 1840.
Foi seu filho Ibrahim Pasha quem grandes modernizações, como a introdução de reformas na agricultura, taxação centralizada de impostos, estradas mais seguras e um sistema constitucional, que permitia representações de cristão e judeus.
Contudo, o antigo sistema foi restaurado, graças ao países europeus, que derrotaram os reformistas otomanos e substituíram Ibrahim.
Foto de Ibrahim, por volta de 1848.
Os europeus voltaram com status quo anterior da Palestina, mas permitiram que a modernização continuasse a todo vapor.
Os reformistas otomanos, que funcionaram do ano de 1830 até pelo menos 1876 e criaram novas realidades sociais e políticas na Palestina. Essas reformas foram conhecidas como Tanzimat que eram principalmente um esforço de organizar e centralizar o poder do império, que estavam ameaçado de desintegrar sob pressão de governantes locais, movimentos nacionais embrionários e os gananciosos imperialistas europeus.
Os agente da mudança eram os governantes reformistas de Beirute e Damasco, as duas capitais regionais, que compartilhavam o poder. Outros agentes da modernização eram os cônsules europeus, que estavam lá desde 1830, assim como banqueiros e mercadores europeus e que começaram a chegar um pouco antes da Guerra da Criméia (1853-1856). Esta guerra foi um fator catalisador, que ajudou a acelerar o processo de mudanças.
A Tanzimat significou o declínio do poder otomano na Palestina e a ascensão do interesse europeu na região, com uma integração econômica com a Europa, mas também tendo a interferência junto aos assuntos locais e política central.
Ao passo que os governantes egípcios, os reformistas otomanos e os consules europeus, juntamente com os banqueiros estavam trazendo a mensagem e a influência europeia, a elite local, essas forças reacionárias impediram a execução desse processo.
Depois, começaram a vir os primeiros sionistas, que demonstravam sua ambição pela região e com o Mandato Britânico depois da Primeira Guerra Mundial (mesmo depois de Thomas Lawrence, o Lawrence da Arábia, quis unificar o povo árabe e depois traído pelos ingleses) foram o último fator modernizante na região e na narrativa da Palestina pré 1948. Essas influências e ambições geraram um
reagrupamento da comunidade árabe na região, chefiado por Amin al Husayni, que se tornou o movimento nacional palestino, criando duas partes distintas, a Palestina e a Sionista.
Foto de Amin em 1929 ao lado.
Desconstruindo o Surgimento da Palestina Moderna
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